Amigos do piloto confirmaram que é o pecuarista Garon Maia Filho quem conduzia o avião bimotor prefixo PR-ITE modelo Baron 58 que caiu no início da noite de ontem nas proximidades de Vilhena.
Bombeiros estão fazendo buscas no local desde ontem, mas não foi confirmada a localização da aeronave. O Cindacta IV acionou um grupo de busca e salvamento da FAB chamado SAR, que tem sede em Campo Grande (MS).
Durante 3 horas a equipe sobrevoou o local do último sinal do transponder emitido pela aeronave que desapareceu dos radares. Nesse momento o avião de busca e salvamento juntamente, com a equipe, decolaram do aeroporto Brigadeiro Camarão, em Vilhena, para sobrevoar novamente a área.
O pessoal da FAB colheu informações com o diretor do aeroporto, pois toda aeronave que pousa e decola deve ser registrada. Para saber o número exato de ocupantes ao avião eles teriam puxado imagens do circuito interno do aeroporto para confirmar quem estava a bordo, mas essa informação ainda não foi divulgada. Boatos dão conta de que Garon teria embarcado junto com o filho, um garoto de apenas 12 anos.
Segundo uma pessoa com conhecimentos aeronáuticos que acompanha o caso, o avião tinha como destino a Fazenda Jaqueline, que fica já no Estado de Mato Grosso, mas a poucos quilômetros de Vilhena. O tempo de voo estimado até o destino era de 15 minutos, porém o bimotor sumiu dos radares 05 minutos após a decolagem.
“Garonzinho”, considerado um piloto experiente, é neto do lendário pecuarista Garon Maia (cujo nome de batismo era “Braulino”), um personagem cuja história é conhecida em todo o país, e que morreu em 2019, aos 93 anos.
Garon Filho, segundo um empregado da família Maia, fica mais numa fazenda que era do pai dele, Garon Maia, já falecido, e que fica no distrito de Nova Conquista, entre os municípios de Vilhena e Colorado do Oeste.
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